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PSA: Brasil redobra os cuidados com a prevenção

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1 de julho de 2019 | Postado por Fornari

A palavra do momento é PREVENÇÃO! Desde setembro de 2018, quando o vírus da Peste Suína Africana (PSA) foi identificado em suínos produzidos na China, o mercado mundial entrou em estado de alerta. Trata-se de uma doença altamente contagiosa que afeta os suínos domésticos e asselvajados (javalis e cruzamentos com suínos domésticos). Apesar de não representar um perigo para a saúde humana, é devastador para economia agropecuária. Além disso, ainda não existe vacina ou tratamento para PSA.

A PSA tem sido observada desde o início do século 20 no sul e leste africanos e inicialmente era caracterizada pelos aspectos clínico-patológicos semelhantes à peste suína clássica (PSC). No entanto, posteriormente foi observado que as duas enfermidades são distintas.

Em setembro de 2018, o vírus da PSA foi detectado em suínos de subsistência na China e na Romênia e em javalis na Bélgica. Nestes surtos, a fonte comum de infecção foram restos de alimentos contendo produtos não cozidos, derivados de suínos, contaminados com o vírus.

A PSA é uma doença de notificação obrigatória aos órgãos oficiais nacionais e internacionais de controle de saúde animal, com potencial para rápida disseminação e com significativas consequências socioeconômicas, calculadas em cerca de 5,5 bilhões de dólares apenas no Brasil.

Em casos de surtos da doença o abate sanitário dos animais e a destinação adequada das carcaças são obrigatórios. Não há números oficiais, ao menos divulgados, mas se estima que o abate de animais na China por causa da peste suína africana já chegou a dezenas de milhões.

 

Prevenção

 

O Brasil tem um sistema de vigilância das síndromes hemorrágicas que inclui a realização de testes laboratoriais para PSA como diagnóstico diferencial de Peste Suína Clássica (PSC). O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou cuidados nas fronteiras e na importação de produtos agrícolas e alimentos de países onde a PSA está ocorrendo.

A prevenção em países livre da doença, como o Brasil, depende de políticas de importação rigorosas e também serve como alerta para redobrar os cuidados sanitários internos nas produções de suínos.

Como o vírus é bastante resistente e pode ser transmitido ao animal por meio de equipamentos, sapatos, vestuários, veículos e no transporte, a utilização de equipamentos e processos que colaboram com a biosseguridade nas produções é primordial.

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Fonte de informações: Embrapa Suínos e Aves e Cidasc.

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