Você já ouviu falar que é melhor não comer muita carne de frango porque estão cheias de hormônios? No entanto, trata-se de um mito que é difundido erroneamente entre a população, pois o uso de qualquer substância com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar é proibida no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Mas então fica a dúvida: por que o frango de hoje cresce mais rápido do que o de anos atrás? O fato é que muitas pessoas não se dão conta que há décadas as empresas privadas e universidades estudam o melhoramento genético, nutricional, sanitário, o manejo, bem como instalações e ambiência, e com isso, ao longo dos anos, obteve-se um aumento no desenvolvimento corporal dos frangos.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Gerson Neudí Scheuermann, infelizmente, desde o início do desenvolvimento da avicultura mundial, um dos paradigmas que sempre exige justificativas dos técnicos é de como os frangos a cada ano são produzidos com mais eficiência. “Normalmente, o que prevalece são considerações de leigos que atribuem esta eficiência ao uso de substâncias indevidas na alimentação das aves, em especial, os hormônios. Vários médicos e nutricionistas têm usado os meios de comunicação para apresentar opiniões infundadas e prejudiciais. Geralmente são profissionais que não se aproximam do segmento produtivo para entender a evolução tecnológica da avicultura e, assim manifestem posições indevidas”, esclarece Scheuermann.
Para deixar ainda mais claro este assunto, seguem 5 justificativas sobre a não utilização de hormônios na alimentação de frangos:
Desta forma, é importante conscientizar a sociedade que a indústria avícola, altamente sofisticada, que gera emprego, alimento e riqueza, faz a criação de frangos com responsabilidade. Sendo assim, o consumo da carne de frango deve ser incentivado, pois trata-se de um alimento que oferece uma quantidade significativa de nutrientes e com um preço acessível.